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domingo, 7 de fevereiro de 2010

REVIEW! Oficina g3 DDG


O ano era 2008. Rockeiros, cristãos ou não, aguardavam ansiosamente o maior dos lançamentos. Fragmentos de informações corriam pela net. Trechos das músicas, esboços da capa, declarações sobre este ser o melhor álbum. Além, claro, da entrada do novo vocalista. E, depois da larga espera, eis que surge o Depois da Guerra. O OFICINA G3, composto por Juninho Afram (guitarra), Duca Tambasco (baixo), Jean Carllos (teclado), além do citado novo vocalista Mauro Henrique, e ainda os colaboradores Celso “Tapetinho” Machado (guitarra base) e Alexandre Aposan (bateria), dão luz ao seu trabalho absoluto. Pode então surgir a pergunta: “será este o melhor, mesmo?”
A resposta está no próprio CD. Lançado pela MK Publicitá, o impacto já é causado ao se observar a capa. Um ambiente desolado, pós-guerra, uma cidade em ruínas, vazia, onde, bem no meio, surge uma rosa, simbolizando a esperança em Deus, de que o futuro será melhor. A guerra é sem dúvida um tema forte e recorrente, e o G3 explora bem o assunto. Ao se colocar o álbum pra tocar, a primeira faixa que se escuta é a introdução, nomeada “D.A.G.” (que significa Durante a Guerra). Sons de um tiroteio distante, um alarme, e o teclado do Jean dando um tom melancólico ao cenário onde somos imersos. Então, um riff de guitarra começa a ser executado, e logo passamos a grande “Meus Próprios Meios”. Pesada, forte, empolgante, esta é uma das faixas mais grudentas do álbum. Cantada maravilhosamente por Mauro Henrique, ela fica na nossa mente ribombando. Ela tem um quê de metalcore com metal progressivo (uma constante do álbum), bem percebido por elementos como os backs guturais do Jean, além dos backs melódicos de Juninho. A bateria alucinante, os riffs pesados, as quebradas de ritmo (parece até que o cd arranhou), está tudo ali. E uma excelente letra que nos previne a confiar nossos caminhos ao Pai. E é só o começo.
Logo em seguida, recebemos a 3ª faixa, “Eu Sou”. Aqui, vemos um metal mais cadenciado, mostrando mais um excelente desempenho da banda como um todo. Falando sobre a magnitude de Deus, o grande Eu Sou, essa música é um deleite aos ouvidos, desde os excelentes solos até o desempenho claramente inquestionável do Mauro. Isto é OFICINA G3. E ainda é o começo. Pra alegria geral, temos então “Meus Passos”. Aqui, as citadas influências de metal moderno à lá MUDVAYNE são logo percebidas. A pegada moderna, o peso, logo de cara já é um convite ao bate-cabeça. O vocal já entra avassalador, detonando, e vemos de novo o excelente back gutural que Jean Carllos tão bem faz. Tudo encaixado perfeitamente, com a bateria precisa do Aposan e o baixo poderoso do Duca dando pulso a esta faixa. Só ouvindo você pode ter idéia do quanto empolgante é ela, o quanto precisa nas quebradas de tempo, paradas, e no alucinante refrão. Liricamente inspirada na passagem escrita pelo apóstolo Paulo, acho que ele também ia banguear nesse show...
A primeira balada vem, “Continuar”. Falando sobre a luta diária das pessoas para viver corretamente e manter a fé, gera imediata identificação nas pessoas que não levam a vida na moleza. Logicamente, é uma música muito bonita, acima da média, onde destaco a performance vocal de Mauro junto aos backs coletivos (lembram DREAM THEATER), e uma parte realmente bela, que é o pré-solo, além do solo propriamente dito. É uma música muito inspirada, e os manos dos grupos de louvor bem que poderiam tocá-la em suas igrejas. Fica a dica. A batalha continua na faixa “De Joelhos”. Numa seqüência de slaps no baixo do Duca, e riffs de muita classe do mestre Afram, sentimos logo que vem porrada por aí. Essa faixa fala das batalhas do cristão, onde Jesus é o general, e sempre vence pelos que têm fé. Essa banda é de uma exatidão nos som, que parece que são um só. A tendência a ser cada vez mais ativo de Jean Carllos é bem evidente aqui. Seu teclado dá o tom da música, climatiza e determina, preparando o terreno pra parte final, uma marcha de guerra rápida, uma sacada genial dos caras.
A segunda balada, sétima faixa do DDG, é “Tua Mão”. Gentilmente cedida pelos companheiros da LC9, é lindíssima, sublime. Dramática desde o início, de um feeling ímpar, demonstrado por uma letra de entrega à Deus, somados ao desempenho superior de todos os integrantes, é uma balada rock clássica, porém atual, que leva muito marmanjo às lágrimas. Perfeita em sua magnitude, não há muito mais a dizer, exceto que você tem que ouvi-la simplesmente, e se deliciar com tamanho banquete.
Uma das faixas mais significativas em relação ao tema bélico do álbum, “Muros” é também uma das melhores músicas até então. Falando, com muita coragem e atitude, sobre a freqüente desunião entre o povo evangélico, o câncer que separa um povo que deveria lutar pela mesma coisa, mas ao invés disto se preocupa com suas próprias vontades. Dá pra perceber a influência do Dream Theater logo no início, indo até a subida monumental que a música toma, quando o vocal entra e dá a sentença. É pedrada, tijolo na orelha, peso-pesado, com muito virtuosismo o que se vê aqui. Bateria alucinante, teclado emocionante, baixo destruidor, é um mix vitorioso. E o fim parece trilha de vídeo-game... Não é pra qualquer um compor algo assim. A faixa título, “Depois da Guerra (D.A.G.)”, entra sem aviso, seguindo o ritmo pesado, e completando o tema da tola desunião abordado em “Muros”. É outra faixa de muito peso, onde Juninho Afram divide os vocais com Mauro Henrique. Mantém um ritmo forte por toda a extensão da música, com a combinação de virtuosismo e feeling já testificada ao longo do álbum. Cabe salientar que esta música é a linha de divisão temática do cd, pois a partir dela a guerra (primeira parte) acaba, e o período de paz (segunda parte) começa.
A faixa 10, “A Ele”, é uma balada power metal. É profundamente devocional, de louvor à Deus mesmo. Juninho também divide os vocais com Mauro nesta, e o tom desta música já é mais pacífico, de acordo com a temática. Mesmo como balada, é nítida a habilidade da banda, e é notável a crescente perícia de Jean Carllos nos teclados. Esta é também a primeira música de trabalho do Depois da Guerra, e ganhará inclusive vídeo-clipe. “Incondicional” é uma tradução da música “I Tried to Change”, composição da banda anterior do Mauro, a FULLRANGE. Bonita, traz um conteúdo evangelístico sincero, inteligente, um clima de alegria, nos faz sentir vitoriosos por estar aos pés do Senhor. Violões são presentes, na medida, guitarras típicas, mais uma música pros grupos de louvor de plantão. Além, é claro, do Mauro confirmando as expectativas, tirando todos os receios sobre sua entrada na banda.
Duas baladas depois, o peso volta. “Obediência” traz muita progressividade, um clima grandioso. Uma seqüência de convenções de guitarra e teclado, uma cozinha baixo/bateria pra ninguém botar defeito. As velhas e boas quebradas de ritmo que todos viajamos estão lá, na hora certa, os solos e convenções, em grande número, e o vocal indispensável de MH, o tempero final desse prato. Quem ouviu o álbum até aqui, e com certeza não pulou nenhuma faixa, não perdeu por esperar. A 1ª das 3 músicas em inglês do cd: “Better”. Eleita por muitos (eu, inclusive), como a melhor faixa do DDG. Ela já se inicia com peso, Aposan espancando a bateria e Juninho sua guitarra, ao passo em que Mauro começa a cantar, num inglês bem limpo, Duca marcando o peso no baixo e Jean no teclado. Daí já sentimos a força, o que virá a seguir. Simplesmente um dos melhores refrões que já vi na vida. O refrão desta música é tão perfeito, tão emocionante, que merece ser destrinchado em seus pormenores, ouvido e re-ouvido. Mauro eleva o tom às alturas, e, ao fundo, percebemos o vocal gutural do Jean, ao mesmo tempo, um enlace arrepiante, uma combinação perfeita. A música segue destruidora, e felizmente ela é a maior do CD, pois temos mais convenções, um solo mais extenso e precisamente encaixado, junto ao vocal perfeitamente confundível com o de um nativo americano. Todas as subidas de tom, o virtuosismo e o feeling digno de final de filme de ação estão sintetizados aqui. E o final, ah, o final, é de chorar. É inacreditável, a levada que os caras aplicaram aqui, o grito final do Mauro, o timbre que o Jean lançou, a batida da tríade guitarra/baixo/bateria. Arrepia até os cabelos do nariz! Podia mandar pra Hollywood...
Depois da obra-prima, podemos descansar ao som do cover de “People Get Ready” música composta pelo cantor americano CURTYS MAYFIELD. Bastante conhecida nos EUA, tem uma excelente versão aqui. Uma faixa muito legal, tranqüila, onde por sinal Celso Machado tocou guitarra. E muito bem, diga-se de passagem. Por fim, vem “Unconditional”, versão em inglês de “Incondicional”. É igual à sua irmã, a faixa 11, logo os mesmos comentários aplicados à ela cabem aqui, excetuando a diferença lingüística, onde não se vê nenhum prejuízo, já que a pronúncia do inglês de Mauro Henrique é muito boa.
Cada um tem o direito de ter sua própria opinião, mas não há muitos argumentos possíveis para contestar o simples fato de que este álbum Depois de Guerra é, até então, a obra máxima do OFICINA G3, seu trabalho absoluto. Não consigo ver um defeito neste cd, superou todas as expectativas, valeu cada minuto de espera. Um testamento de sua inigualável qualidade é o estouro de vendas que ele é, cada remessa é esgotada em poucos dias. Um tributo ao amor infinito de Deus, um presente aos leais fãs, uma obra artística ímpar. É rock e metal em estado puro, de graça. Quem nunca ouviu, vai ouvir. E Depois da Guerra, saberemos que virá coisa ainda melhor. Deus abençoe sempre o OFICINA G3.
Formação:Juninho Afram - guitarra solo)Mauro Henrique - vocalDuca Tambasco - baixoJean Carllos: - tecladoCelso Machado - guitarra baseAlexandre Aposan - bateria
Depois da Guerra – Oficina G3(2008/ MK Publicitá)O ano era 2008. Rockeiros, cristãos ou não, aguardavam ansiosamente o maior dos lançamentos. Fragmentos de informações corriam pela net. Trechos das músicas, esboços da capa, declarações sobre este ser o melhor álbum. Além, claro, da entrada do novo vocalista. E, depois da larga espera, eis que surge o Depois da Guerra. O OFICINA G3, composto por Juninho Afram (guitarra), Duca Tambasco (baixo), Jean Carllos (teclado), além do citado novo vocalista Mauro Henrique, e ainda os colaboradores Celso “Tapetinho” Machado (guitarra base) e Alexandre Aposan (bateria), dão luz ao seu trabalho absoluto. Pode então surgir a pergunta: “será este o melhor, mesmo?”
A resposta está no próprio CD. Lançado pela MK Publicitá, o impacto já é causado ao se observar a capa. Um ambiente desolado, pós-guerra, uma cidade em ruínas, vazia, onde, bem no meio, surge uma rosa, simbolizando a esperança em Deus, de que o futuro será melhor. A guerra é sem dúvida um tema forte e recorrente, e o G3 explora bem o assunto. Ao se colocar o álbum pra tocar, a primeira faixa que se escuta é a introdução, nomeada “D.A.G.” (que significa Durante a Guerra). Sons de um tiroteio distante, um alarme, e o teclado do Jean dando um tom melancólico ao cenário onde somos imersos. Então, um riff de guitarra começa a ser executado, e logo passamos a grande “Meus Próprios Meios”. Pesada, forte, empolgante, esta é uma das faixas mais grudentas do álbum. Cantada maravilhosamente por Mauro Henrique, ela fica na nossa mente ribombando. Ela tem um quê de metalcore com metal progressivo (uma constante do álbum), bem percebido por elementos como os backs guturais do Jean, além dos backs melódicos de Juninho. A bateria alucinante, os riffs pesados, as quebradas de ritmo (parece até que o cd arranhou), está tudo ali. E uma excelente letra que nos previne a confiar nossos caminhos ao Pai. E é só o começo.
Logo em seguida, recebemos a 3ª faixa, “Eu Sou”. Aqui, vemos um metal mais cadenciado, mostrando mais um excelente desempenho da banda como um todo. Falando sobre a magnitude de Deus, o grande Eu Sou, essa música é um deleite aos ouvidos, desde os excelentes solos até o desempenho claramente inquestionável do Mauro. Isto é OFICINA G3. E ainda é o começo. Pra alegria geral, temos então “Meus Passos”. Aqui, as citadas influências de metal moderno à lá MUDVAYNE são logo percebidas. A pegada moderna, o peso, logo de cara já é um convite ao bate-cabeça. O vocal já entra avassalador, detonando, e vemos de novo o excelente back gutural que Jean Carllos tão bem faz. Tudo encaixado perfeitamente, com a bateria precisa do Aposan e o baixo poderoso do Duca dando pulso a esta faixa. Só ouvindo você pode ter idéia do quanto empolgante é ela, o quanto precisa nas quebradas de tempo, paradas, e no alucinante refrão. Liricamente inspirada na passagem escrita pelo apóstolo Paulo, acho que ele também ia banguear nesse show...
A primeira balada vem, “Continuar”. Falando sobre a luta diária das pessoas para viver corretamente e manter a fé, gera imediata identificação nas pessoas que não levam a vida na moleza. Logicamente, é uma música muito bonita, acima da média, onde destaco a performance vocal de Mauro junto aos backs coletivos (lembram DREAM THEATER), e uma parte realmente bela, que é o pré-solo, além do solo propriamente dito. É uma música muito inspirada, e os manos dos grupos de louvor bem que poderiam tocá-la em suas igrejas. Fica a dica. A batalha continua na faixa “De Joelhos”. Numa seqüência de slaps no baixo do Duca, e riffs de muita classe do mestre Afram, sentimos logo que vem porrada por aí. Essa faixa fala das batalhas do cristão, onde Jesus é o general, e sempre vence pelos que têm fé. Essa banda é de uma exatidão nos som, que parece que são um só. A tendência a ser cada vez mais ativo de Jean Carllos é bem evidente aqui. Seu teclado dá o tom da música, climatiza e determina, preparando o terreno pra parte final, uma marcha de guerra rápida, uma sacada genial dos caras.
A segunda balada, sétima faixa do DDG, é “Tua Mão”. Gentilmente cedida pelos companheiros da LC9, é lindíssima, sublime. Dramática desde o início, de um feeling ímpar, demonstrado por uma letra de entrega à Deus, somados ao desempenho superior de todos os integrantes, é uma balada rock clássica, porém atual, que leva muito marmanjo às lágrimas. Perfeita em sua magnitude, não há muito mais a dizer, exceto que você tem que ouvi-la simplesmente, e se deliciar com tamanho banquete.
Uma das faixas mais significativas em relação ao tema bélico do álbum, “Muros” é também uma das melhores músicas até então. Falando, com muita coragem e atitude, sobre a freqüente desunião entre o povo evangélico, o câncer que separa um povo que deveria lutar pela mesma coisa, mas ao invés disto se preocupa com suas próprias vontades. Dá pra perceber a influência do Dream Theater logo no início, indo até a subida monumental que a música toma, quando o vocal entra e dá a sentença. É pedrada, tijolo na orelha, peso-pesado, com muito virtuosismo o que se vê aqui. Bateria alucinante, teclado emocionante, baixo destruidor, é um mix vitorioso. E o fim parece trilha de vídeo-game... Não é pra qualquer um compor algo assim. A faixa título, “Depois da Guerra (D.A.G.)”, entra sem aviso, seguindo o ritmo pesado, e completando o tema da tola desunião abordado em “Muros”. É outra faixa de muito peso, onde Juninho Afram divide os vocais com Mauro Henrique. Mantém um ritmo forte por toda a extensão da música, com a combinação de virtuosismo e feeling já testificada ao longo do álbum. Cabe salientar que esta música é a linha de divisão temática do cd, pois a partir dela a guerra (primeira parte) acaba, e o período de paz (segunda parte) começa.
A faixa 10, “A Ele”, é uma balada power metal. É profundamente devocional, de louvor à Deus mesmo. Juninho também divide os vocais com Mauro nesta, e o tom desta música já é mais pacífico, de acordo com a temática. Mesmo como balada, é nítida a habilidade da banda, e é notável a crescente perícia de Jean Carllos nos teclados. Esta é também a primeira música de trabalho do Depois da Guerra, e ganhará inclusive vídeo-clipe. “Incondicional” é uma tradução da música “I Tried to Change”, composição da banda anterior do Mauro, a FULLRANGE. Bonita, traz um conteúdo evangelístico sincero, inteligente, um clima de alegria, nos faz sentir vitoriosos por estar aos pés do Senhor. Violões são presentes, na medida, guitarras típicas, mais uma música pros grupos de louvor de plantão. Além, é claro, do Mauro confirmando as expectativas, tirando todos os receios sobre sua entrada na banda.
Duas baladas depois, o peso volta. “Obediência” traz muita progressividade, um clima grandioso. Uma seqüência de convenções de guitarra e teclado, uma cozinha baixo/bateria pra ninguém botar defeito. As velhas e boas quebradas de ritmo que todos viajamos estão lá, na hora certa, os solos e convenções, em grande número, e o vocal indispensável de MH, o tempero final desse prato. Quem ouviu o álbum até aqui, e com certeza não pulou nenhuma faixa, não perdeu por esperar. A 1ª das 3 músicas em inglês do cd: “Better”. Eleita por muitos (eu, inclusive), como a melhor faixa do DDG. Ela já se inicia com peso, Aposan espancando a bateria e Juninho sua guitarra, ao passo em que Mauro começa a cantar, num inglês bem limpo, Duca marcando o peso no baixo e Jean no teclado. Daí já sentimos a força, o que virá a seguir. Simplesmente um dos melhores refrões que já vi na vida. O refrão desta música é tão perfeito, tão emocionante, que merece ser destrinchado em seus pormenores, ouvido e re-ouvido. Mauro eleva o tom às alturas, e, ao fundo, percebemos o vocal gutural do Jean, ao mesmo tempo, um enlace arrepiante, uma combinação perfeita. A música segue destruidora, e felizmente ela é a maior do CD, pois temos mais convenções, um solo mais extenso e precisamente encaixado, junto ao vocal perfeitamente confundível com o de um nativo americano. Todas as subidas de tom, o virtuosismo e o feeling digno de final de filme de ação estão sintetizados aqui. E o final, ah, o final, é de chorar. É inacreditável, a levada que os caras aplicaram aqui, o grito final do Mauro, o timbre que o Jean lançou, a batida da tríade guitarra/baixo/bateria. Arrepia até os cabelos do nariz! Podia mandar pra Hollywood...
Depois da obra-prima, podemos descansar ao som do cover de “People Get Ready” música composta pelo cantor americano CURTYS MAYFIELD. Bastante conhecida nos EUA, tem uma excelente versão aqui. Uma faixa muito legal, tranqüila, onde por sinal Celso Machado tocou guitarra. E muito bem, diga-se de passagem. Por fim, vem “Unconditional”, versão em inglês de “Incondicional”. É igual à sua irmã, a faixa 11, logo os mesmos comentários aplicados à ela cabem aqui, excetuando a diferença lingüística, onde não se vê nenhum prejuízo, já que a pronúncia do inglês de Mauro Henrique é muito boa.
Cada um tem o direito de ter sua própria opinião, mas não há muitos argumentos possíveis para contestar o simples fato de que este álbum Depois de Guerra é, até então, a obra máxima do OFICINA G3, seu trabalho absoluto. Não consigo ver um defeito neste cd, superou todas as expectativas, valeu cada minuto de espera. Um testamento de sua inigualável qualidade é o estouro de vendas que ele é, cada remessa é esgotada em poucos dias. Um tributo ao amor infinito de Deus, um presente aos leais fãs, uma obra artística ímpar. É rock e metal em estado puro, de graça. Quem nunca ouviu, vai ouvir. E Depois da Guerra, saberemos que virá coisa ainda melhor. Deus abençoe sempre o OFICINA G3.
Formação:Juninho Afram - guitarra solo)Mauro Henrique - vocalDuca Tambasco - baixoJean Carllos: - tecladoCelso Machado - guitarra baseAlexandre Aposan - bateria
Depois da Guerra – Oficina G3(2008/ MK Publicitá)
FONTE: WHINPLASH (USUÁRIO)

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