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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

NOTICIA! Narnía encerra suas atividades

E com muita tristeza que anuncio essa noticia! Mas infelizmente e verdade! O Narnia chegou ao fim de suas atividades, um ano apó lançar o genial Course of a Generation. Não vou entrar em detalhes aqui sobre os motivos mas você pode conferir o vocalista do Narnia, Gérman Pascual, falando sobre o assunto na comunidade da banda no orkut: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=992074&tid=5441902973415850776&na=3&nst=11&nid=992074-5441902973415850776-5442198570356373889
Que Deus abençoe os músicos do Narnia, e que eles continuem com o intuito de engrandecer o nome do nosso Deus, onde quer que estejam. Tenho esperança, se Deus quiser, que um dia eles voltem, assim como o Stryper! Deus abençoe!!!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

DOWNLOAD! Bride - Live to Die



Ta aí um dos melhores trabalhos do Bride (senão o melhor) e um dos clássicos do white metal: Bride - Live to Die! Aproveitem!

http://www.4shared.com/file/59603610/55f8c8c2/Bride_-_1988_-_Live_To_Die.html?s=1

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

DOWNLOAD! Veni Domine - Fall Babylon Fall



Clássico!!! Trata-se de um clássico! Considerado um dos maiores álbúns de white metal, e do longe o melhor trabalho da banda Veni Domine. Uma mistura de Doom Metal e Progressivo que a banda sueca executa com maestria. Vale a pena ouvir esse clássico do white metal.

http://www.4shared.com/file/90369780/f7ffcd57/Veni_Domine_-_Fall_Babylon_Fal.html?s=1

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

BIOGRAFIA! Larry Norman


Larry David Norman (8 de Abril de 1947, Corpus Christi, Texas - 24 de Fevereiro de 2008, Salem, Oregon) [1] músico, compositor e produtor norte-americano, começou a gravar em 1966, mas surgiu para a fama como homem de frente da banda de rock People!. O primeiro álbum da banda, "I Love You", lançado em 1968 teve a música de mesmo nome, (escrita por Chris White do The Zombies), entre as 20 mais tocadas da Billboard. Norman, no entanto, com frequência é lembrado como o "Pai" do Rock Cristão[2] e por sua música caracterizada fortemente por uma inclinação em contextualizar o cristianismo dentro dos mais diversos assuntos da sociedade.
Após despontar no meio musical com a People! Norman deixou a banda e lançou seu primeiro álbum solo, Upon This Rock, em 1969. Uma de suas mais memoráveis músicas é "I Wish We'd All Been Ready" (Eu queria que todos estivessem prontos), que se tornou um clássico e foi gravada por muitos artistas. Embora Norman não fosse o primeiro, havia muito poucos artistas gravando Rock and Roll com letras gospel na época, possivelmente pela associação que esse tipo de música tinha com o secularismo e a hostilidade à religião tradicional instituída. Larry Norman mudou isso e abriu a porta para outros artistas com seu clássico de 1972 "Why Should The Devil Have All The Good Music" (Por que o diabo tem que ficar com toda boa música?), na qual ele recusa essa noção e mostra que alguém pode ser um cristão e ouvir Rock.
Sua aparição ao lado de Billy Graham na convenção de jovens Explo 72 causou um forte impulso em sua carreira, mas a estrada raramente foi fácil para Norman. Seus lisos cabelos quase brancos até os ombros, jeans, camiseta e tiradas agudas contra influências seculares no meio cristão, não ajudavam muito na hora de fazer amigos entre os da geração mais antiga na igreja. Enquanto isso, jovens (religiosos e não-religiosos) compravam seus discos e afluíam em massa aos seus concertos.
Seus álbuns eram uma mistura de rock pesado, com letras geralmente sérias, mas também ocasionalmente descontraídas, (especialmente quando atuando com seu melhor amigo Randy Stonehill, cujos primeiros álbuns foram produzidos por Norman, no início dos anos 70).
No final dos anos 70, Norman fundou a gravadora Solid Rock Records, que viria lançar Welcome to Paradise and The Sky Is Falling, de Stonehill, Horrendous Disc, de Daniel Amos, A View From The Bridge, de Tom Howard e Appalachian Melody, de Mark Heard entre outros títulos de vários artistas e seus próprios.
Norman sofreu, em 1978, um grave acidente a bordo de um avião, quando a porta de compartimento de bagagens abriu ferindo sua cabeça. Pelos doze anos seguintes ele não gravaria nenhum álbum de estúdio. Paralelo a isso, uma disputa com a Word Records levou a Solid Rock à suspender suas atividades. Norman, mudou-se para a Europa e fundou o selo Phydeaux. Em 1992, um forte ataque cardíaco deixa Norman com uma expectativa de vida de uma semana. Ele sobrevive a uma cirurgia de alto-risco, mas fica com algumas seqüelas cardio-respiratórias. Mesmo assim, continua a se apresentar sem regularidade.
Em 2001, juntamente com Elvis Presley, Norman foi recebido no Hall da Fama da música Gospel[3]. É neste ano também que ele sofre uma revascularização cardíaca quádrupla e anuncia sua aposentadoria. Em Dezembro de 2003 ele realiza o seu concerto "de despedida". Em 2005, dois novos concertos de despedida são anunciados, um na Noruega e outro em sua cidade de adoção, Salem, que acabou sendo de fato o último deles. Naquela data, Norman declarou ao público: "Até onde posso dizer, esta é a última vez que terei condições de tocar na América, na Europa e no planeta Terra"[2].
INFLUÊNCIAS
Muitos artistas foram influenciados pela música de Norman, incluindo Frank Black do Pixies, que chegou a fazer uma versão de uma das canções de Norman, "Six-Sixty-Six" em seu álbum Frank Black & the Catholics. Durante a canção "Levitate Me", Black diz: "Come on pilgrim, you know He loves you!" (Venha peregrino, você sabe que Ele te ama) - uma frase que Norman incluiu no final de sua música "Watch What You're Doing". Black foi um dos convidados especiais do concerto de Norman em Junho de 2005, em Salem, juntando-se a Norman na execução da canção "Watch What You're Doing".
Outros artistas como dc Talk, Guns N' Roses e U2 dizem-se fãs de Norman. Dizzy Reed, tecladista do Guns N' Roses, tocou no álbum de Larry Copper Wires de 1998. Enquanto Norman gravava no AIR Studios de George Martin em 1974, Paul MacCartney declarou em entrevistas que Norman poderia ter sido um dos mais significativos artistas dos anos 70, se ele não se restringisse a temas espirituais. Bono e The Edge, do U2, também são fãs. Há um rumor de que Pete Townshend, da banda The Who, inspirou-se na idéia do musical "Tommy" de uma similar ópera-rock de Norman, escrita no final do ano de 1960.
Em anos recentes Larry Norman foi redescoberto por grupos contemporâneos, como dc Talk, Rebecca St. James, Audio Adrenaline, que gravaram e apresentaram sua música a uma nova geração de admiradores.
Larry Norman popularizou o gesto da mão fechada com o dedo indicador apontando para o céu. O sinal, sintetizava a idéia do "One Way to Heaven" (Um só Caminho para o Céu) e transformou-se em marca registrada de Norman[4].
Em 1990, os desenhistas da série de televisão Os Simpsons criaram uma edição limitada de história em quadrinhos caracterizando Norman como um personagem do desenho. Foram também vendidos relógios que caracterizavam Norman em amarelo e com três dedos (como os Simpsons)[5]
DESPEDIDA
Larry Norman se foi às 2:45h da manhã de domingo. No sábado à tarde anterior, 23 de fevereiro, sentindo que sua partida estava próxima, ele ditou uma mensagem de despedida aos amigos e admiradores, e pediu a seu amigo Allen Fleming que a digitasse no computador[6].

"Eu me sinto como um brinde numa caixa de guloseimas com a mão de Deus tentando me alcançar. Tenho estado sob cuidados médicos por meses. Minhas lesões estão piorando. Tenho dificuldades para respirar. Estou pronto para voar para casa. Não vou estar por aqui por muito tempo. Não há nada que eu possa fazer sobre isso. Meu coração está muito fraco. Eu desejo dizer adeus a todos. No passado vocês generosamente me sustentaram com suas orações e finanças e eu provavelmente ainda vou precisar de ajuda financeira. Meu plano é ser sepultado em um caixão simples de pinho, com algumas flores dentro. Eu gostaria de afastar a escuridão com meu mais nobre esforço. Haverá informações sobre o funeral no meu website, em caso de algum de vocês desejar comparecer. Nós não estamos certos da data em que vou morrer. Adeus, até logo, nos veremos de novo.
Adeus, até logo, nos veremos de novo
Em algum lugar além do céu
Eu oro para que vocês fiquem com Deus
Adeus, meus amigos, adeus."
DISCOGRAFIA
1960's
Upon This Rock, 1969 álbum
1970's
Street Level, 1970 álbum
Bootleg, 1971 álbum
Only Visiting This Planet, 1972 álbum
So Long Ago the Garden, 1973 álbum
In Another Land, 1976 álbum
Streams of White Light, 1977 álbum
Larry Norman, 1977 collection (frequentemente referido como 'Starstorm')
1980's
The Israel Tapes, 1980 live álbum
Roll Away The Stone, 1980 live álbum
Something New under the Son, 1981 álbum
Larry Norman And His Friends On Tour, 1981 live álbum
Barking At The Ants, 1981 collection with other artists
Letter Of The Law, 1982 álbum
Labor Of Love, 1982 álbum
The Story Of The Tune, 1983 álbum
Come As A Child, 1983 live álbum
Quiet Night, 1984 álbum
bArchaeology, 1984 collection
Stop This Flight, 1985 álbum
Back To America, 1985 collection
Down Under (But Not Out) 1986 álbum
Rehearsal For Reality, 1986 álbum
The Best Of The 2nd Trilogy, 1988 collection
White Blossoms From Black Roots, 1989 álbum
Home at Last, 1989 álbum
1990's
Live At Flevo, 1990 álbum ao vivo
The Best Of Larry Norman, 1990 collection
Rough Mix 3, 1990, álbum
Stranded in Babylon, 1991 álbum
Children Of Sorrow, 1994 álbum ao vivo
Totally Unplugged, 1994 álbum ao vivo
A Moment In Time, 1994 álbum ao vivo
Footprints In The Sand, 1994 collection
Omega Europa, 1994 live álbum
Remixing This Planet, 1996 remix álbum
Gathered Moments (Somewhere In This Lifetime), 1998 collection & álbum ao vivo
Shouting In The Storm, 1998 álbum ao vivo
Breathe In, Breathe Out, 1998 álbum ao vivo
Copper Wires, 1998 álbum
Live At The Mac, 1998 álbum ao vivo
We Wish You A Larry Christmas, 1998 collection
Home Box, 1998 featuring Home at Last & Footprints In The Sand together
The Vineyard, 1999 álbum ao vivo
Rough Street Love Letter, 1999 collection
Father Touch, 1999 Phann Klubb release
The Cottage Tapes - Book One, 1999 coletânea (com participação de Randy Stonehill)
2000's
In The Beginning, 2000 live álbum from Creation West 2000 festival
Blarney Stone, 2000 álbum
Sticks And Stones, 2000 álbum
Tourniquet, 2001 álbum
The Best Of Larry Norman, 2001 30 Year British Anniversary Tour celebration collection
The Belfast Bootlegs, 2001 live collection through the years
Agitator, 2002 "The Essential Series - CD2" collection
Collaborator, 2002 "The Essential Series - CD4" collection
Survivor, 2002 "The Essential Series - CD7" collection
Instigator, 2002 "The Essential Series - CD1" collection
Rock, Scissors et Papier, 2003 álbum
Larry Norman Presents Solid Rock Sampler 1, 2003 collection (includes other artists)
Live At Cornerstone 2001, 2003 live release
Restless In Manhattan, 2003, live álbum from the early '70s
Invitation Only, 2003 concert goer's release
American Roots, 2003 collection
The Very Best Of Larry Norman, 2003 collection
Road Rage, 2003 live álbum
Christmastime, 2003 Christmas álbum
The Six O'Clock News, 2004 single
Eve Of Destruction, 2004 single
Snowblind, 2004 live álbum from the 1980s
Infiltrator, 2004 "The Essential Series - CD6" collection
Liberator, 2004 "The Essential Series - CD3" collection
The Final Concert, 2004 live Final concert (maybe not!)
Sessions, 2004 medical expenses special
Heartland Junction, 2004 collection
The Norman Invasion, 2004 live 2001 tour collection
The Cottage Tapes - Book Two, 2004 collection (featuring Randy Stonehill)
Emancipator, 2004 "The Essential Series - CD7" collection
On The Prowl, 2004 live ablum from 1986
70 Miles From Lebanon, 2004 álbum ao vivo do "show final" de 2003
70 Miles From Lebanon, 2004 live DVD from 2003's "final" show
Maximum Garden - The Anthology Series, 2004 alternate takes collection
Maximum Planet - The Anthology Series, 2004 alternate takes collection
The Very Best Of Larry Norman - Vol 2, 2004 collection
Hattem, 2005 álbum ao vivo
Face To Face, 2005 DVD ao vivo
Siege At Elsinore, 2005 álbum (não confundir com o show de junho em Salem)
Frisbee, 2005 trilha-sonora
4 Track Motorola '66 Corolla, 2005 álbum de takes alternativos e outtakes
Live at the Elsinore, 2005 álbum ao vivo do show de junho em Salem
DISCOGRAFIA

REVIEW! Narnia - Desert Land


Confesso: depois de ouvir algumas músicas (não os cds completos) dos álbuns “Awakening” e “Long Live The King”, eu fiquei com um certo “ranço” com o Narnia, achava que a banda não era isso tudo que diziam. Pura ilusão.
Meu “ranço” foi embora por completo logo na audição das duas primeiras músicas de “Desert Land”. Abandonando um pouco os neo-classicismos dos álbuns anteriores e adotando uma veia mais agressiva e independente, o Narnia acertou em cheio neste trabalho.
“Inner Sanctum” (que refrão!) e “The Witch and The Lion” não deixam pedra sobre pedra. Tudo soa mais pesado, agressivo e direto.
Christian Liljegren parte claramente para uma entonação mais grave e Carl Johan Grimmark (pomposo, o rapaz...) abandona um pouco as levadas hard rock melódicas a là Malmsteen e brinda nossos ouvidos com interpretações metálicas de peso.
Quando a banda diminui o ritmo e aposta em faixas mais cadenciadas (e levemente mais melódicas), o resultado não é tão bom. Mas muito longe de ser ruim, “Falling From The Throne” e “Revolution of Mother Earth” representam esta parte.
Na instrumental “The Light At The End Of The Tunnel”, Carl Johan Grimmark (para quem não o conhece, seu posto entre os melhores da atualidade está garantido) não me deixa falar um “a” em relação a ele. Se bem que no estado embasbacante em que fiquei, não iria conseguir mesmo.
“Angels Are Crying” reforça a qualidade e facilidade do grupo em criar bons refrãos, coisa que os seus compatriotas do Hammerfall também fazem muito bem. Depois de uma parte mais morna, a tipicamente speed/power “Walking The Wire” salta aos olhos. A harmonia instrumental desta música é impressionante e seus backing vocals fortes também ajudam.
Desculpe, Carl Johan, mas “Misty Morning”, apesar de ser outra bela faixa instrumental e mostrar sua evolução e sensibilidade musical, não convence e se mostra desnecessária. Colocar duas faixas instrumentais em um cd com nove faixas, mesmo sendo boas, pra mim é exagero e estrelismo demais. Cuidado para não cometer os mesmos erros de sua influência maior, né, Yngwie Malmsteen?A longa “Trapped in This Age” é um apanhado do hard rock classicista de guitarras pesadas que o grupo pratica, com influências notáveis de Uriah Reep, Dio, Rainbow e Royal Hunt. Pende para o melódico/power em alguns momentos do cd.
“Desert Land” mostra uma evolução considerável aos álbuns anteriores, e abre um novo e sábio caminho mais pesado escolhido pelo grupo, mas que ainda derrapa em pequenos detalhes que poderiam ser resolvidos facilmente. Mesmo assim é um álbum muito indicado para todos que gostem dos estilos, sub estilos e influências aqui citados.
Formação:Christian Liljegren (vocal)Carl Johan Grimmark (guitarra)Jakob Person (baixo)Andreas Jonhansson (bateria)Martin Claesson (teclados)
Lançado em território nacional pela Nuclear Blast.
FONTE: WHINPLASH

REVIEW! Veni Domine - Material Sanctuary


Ano: 1994
Tentar classificar o Veni Domine é a mesma coisa que esperar que o conflito na Palestina se resolva. Ou seja, quase impossível. São góticos, melódicos e clássicos. Isso resulta em músicas longas, no uso abusivo de teclados e numa música atmosférica, por vezes densa. Alternância de vocal melódico e grave por parte de Fredrik Ohlsson. Também se tem bons riffs e solos de Torbjörn Weinesjö, que colocam progressividade e sinfonia em suas músicas, mudam drasticamente a harmonia, o ritmo e o tempo. Vai-se do mais sutil ao mais pesado, e trabalham para elevar a carga emocional e o drama.
Tudo isso parece bem interessante, se o ritmo não fosse tão lento e incômodo, levando ao rápido cansaço do ouvinte. Apesar da clara competência técnica e criativa do grupo, isso atrapalha, e muito. As músicas extremamente longas (média de sete minutos) também não ajudam. Poderiam ser mais sucintas e diretas.
As três primeiras (“The Meeting”, “Ecclesiastes” e “Material Sanctuary”) agradam, são ótimas dentro do estilo. A partir daí a coisa começa a ficar sacal. A última música, a instrumental “Baroque Moderne”, mostra-se muito interessante. Bem diferente de todo o CD, e com um clima muito mais limpo, é uma bela amostra de músicas dos países nórdicos, visto que a banda é da Suécia. Este país tem se especializado em fornecer muitas e excelentes bandas de metal.
Se você gosta de coisas mais arrastadas e climáticas, e se identifica com a proposta do grupo, o Veni Domine vai ser uma delícia para você. Já para quem não vive nove meses por ano cercado de gelo e gosta de heavy mais puro e sem tanta carga atmosférica (como eu) é bom passar longe, ou então aproximar-se apenas como curiosidade.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

DOWNLOAD! Shadow Gallery - Legacy


É um ótimo albúm para os fãs de metal progressivo. Ainda não tive o prazer de escuá- lo, mas há otimas indicações.
Link: http://www.4shared.com/file/78429872/5bd53da4/Shadow_Gallery_-_Legacy__2001_.html?s=1

REVIEW! White crooss - Equilibrium


Ano: 1995
O WhiteCross é uma das grandes e pioneiras bandas de white metal surgidas na década de 80, mais precisamente em 1987, donos de uma brilhante e influente carreira.
Nesta época, o grupo estava tentando se encontrar após a saída de seu exímio e fenomenal guitarrista Rex Carrol, que também era um dos principais compositores e líderes da banda. Para elucidar melhor, Rex ganhou inúmeros importantíssimos prêmios, como o de melhor guitarrista dos EUA em 1986, dois Dove Awards (prêmio máximo da música cristã) e cinco Heaven´s Metal Guitar Hero (incluindo o de melhor guitarrista da década), além de seu vasto conhecimento técnico, influência certa para milhares de jovens cristãos. O WhiteCross pode ser dividido em A/C (antes de Carrol) e D/C (depois de Carrol). A ferida aberta no coração dos fãs com sua saída nunca foi fechada, mas Equilibrium é uma válida tentativa de continuar.
Definir o som é difícil; diria que um Hard Rock Moderno, climático, sentimentalista e peculiar.Rex saiu, mas Scott Wenzel (vocalista e fundador da banda ao lado de Rex), continuava lá, e isto já é muito considerável, visto todo o seu conhecimento, experiência e técnica, além de ter uma voz agradabilíssima, perfeita para o rock.
A primeira faixa, Faraway Places, é, fácilmente, a melhor do álbum. Solos escondidos na marcação da bateria, baixo no lugar certo, atmosfera única sobreposta pela voz rasgada de Scott, refrão muito marcante, fazem com que sejas conquistado logo na primeira audição.
Rubberneck perde-se em efeitos repetitivos e massantes. Poderiam ter variado mais. Êta efeito chato, meu Deus! O único que agrada é o vocalista. Música dispensável.
Collide é mais empolgante. Os saltos e levadas da guitarra são mais agradáveis, Scott vai do mais cadenciado ao mais áspero, todos os músicos se encaixaram melhor. Boa música.
This One é uma balada, que mostra um Scott Wenzel mais doce. Em certo ponto fica mais energética, com excelente puxada. Conta a participação dos outros integrantes nos excelentes backing vocals, perfeitos pra esse tipo de coisa. Grande canção!
Fallen, The Balance e Plowed Me Down apostam num hard rock único, climático, variado e funcional, umas mais acertadas que outras, mas todas muito boas, com bom relacionamento entre os integrantes, backing vocals quase sempre bem encaixados e positivos, e alguns solinhos aqui ou ali.Now começa só com baixo e bateria, até entrar um dueto de guitarra e voz. Os gritinhos de “Nowwwwwwwww...” agradam de início mas ficam repetitivos. As variações da guitarra salvam o resto.
Full Crucifixion só perde para Faraway Places. Tem um clima muito bom, vocal diferenciado das outras, refrão cativante, todos os instrumentos bem nítidos. A música mais bem equilibrada e entrosada do álbum. Dá vontade de ouvir muitas vezes. Excelente!
Windows é algo mais aberto. O vocal no início lembra muito Bono Vox, mas logo volta ao normal. Levadinha clássica, uma mescla de anos 80 com 90, outra excelente música, extremamente agradável.
No final, Equilibrium se mostra um álbum mediano, com algumas músicas excelentes, cativantes e bem acertadas, e outras repetitivas e maçantes. Não é ruim, mas deixa a impressão de que falta alguma coisa. Falta talvez um gênio do porte de Rex Carrol. É inegável que ele faz falta e a banda nunca mais foi a mesma sem ele. É menos brilhante, menos majestosa, menos eficiente, mas ainda é o WhiteCross, e isso está de bom tamanho. Só por isso já vale uma conferida. Se tiver a oportunidade, ouça. É, no mínimo, interessante.
FONTE: WHINPLASH

REVIEW! Petra - Jekill & Ryde


Em 2004 completam-se exatos 30 anos que o Petra lançou seu primeiro álbum, auto-intulado. Jekyll & Ryde mostra que os bons velhinhos do rock cristão continuam em ótima forma e traz de volta o lendário/guitarrista/membro fundador Bob Hartman depois de um longo tempo afastado.
O álbum é o primeiro material inédito de estúdio após 5 longos anos, resultado de vários problemas como mudança de gravadora e a saída de Louie Weaver (baterista) depois de 22 anos na banda.
O fato de optarem pela não utilização dos teclados tornou o disco bem mais agressivo e deixando transparecer melhor toda a base das guitarras.
"Jekyll & Hyde", faixa título que abre o álbum mostra bem essa mudança. Um hard rock pesadão, composto na base de riffs e da atuação perfeita de Jonh Schllit nos vocais (que tem uma performance memorável em todo cd). Até demora-se a acreditar que a música é mesmo do Petra, mas essa renovação é mais do que bem vinda. "Jekyll & Hyde", o tema, é bem conhecido nos E.U.A, trata-se do livro "Dr. Jekyll and Mr. Hyde" de Robert Louis Stevenson, que é sobre um cientista (Henry Jekyll) que possui outra personalidade (Edward Hyde), completamente oposta, sofrendo para conviver com isso, situação bem representada por Gollum, de O Senhor dos Anéis.
As pitadas pop ainda estão lá, mas bem menos em evidência. Todas as músicas são compostas em cima de riffs (bem criativos e convincentes) e em todas, sem exceção, temos a presença do refrão empolgante e que não sai da cabeça, aumentando muito o prazer da audição. Basta ouvir "Stand" ou "Would’a, Should’a, Could’a" para sair com um sorriso estampado no rosto.
O baixo está encorpado, dando consistência às músicas. Também dá pra sentir cada toque na bateria, tipicamente hard rock, permeado por um peso singular e constantemente cativante.
O tempo de descanso parece ter feito muito bem a Bob Hartman. O cara voltou renovado, cheio de energia. Dono de peso e pegada incomum anteriormente, riffs como o de "Test Of Time" parecem ter saído da mente de um jovem louco para demonstrar o seu melhor. A palavra que melhor caracteriza este Bob Hartman do novo milênio é "pesado", "bem pesado".... riffs beirando o new metal, mas sem comprometer em momento algum.
Escolha qualquer faixa para começar a ouvir o cd. A satisfação será garantida. O único “defeito” se é que podemos considerar como tal, é que as músicas são muito curtas, e o álbum todo não vai muito além de 30 minutos, resultado da direção escolhida, sem firulas e repetições, obrigando-nos a apertar play várias vezes em seguida.
O grande trunfo do álbum é ser um hard rock moderno, mas sem esquisitices e besteiras mil que outras bandas costumam adicionar, que foge desse padrão revival anos 80 que estamos presenciando, sendo uma grande evolução para o Petra, de caras que sabem soar do jeito certo (não é qualquer banda que completa 30 anos de carreira), tudo resultando num álbum absolutamente delicioso de se ouvir, com momentos de peso singulares e bonitas melodias na dose (e hora) certa. Ouça e comprove. Uma aula de como o hard rock deve soar neste novo milênio.
Formação:Jonh Schllit (vocal)Bob Hartman (guitarra)Greg Bailey (baixo)Peter Furler (bateria)
Track – List:01 - Jekyll & Hyde02 - It's All About Who You Know03 - Stand04 - Would'a, Should'a, Could'a05 - Perfect World06 - Test Of Time07 - I Will Seek You08 - Life As We Know It09 - Till Everything I Do10 - Sacred Trust
Tempo Total: 31:06 min.
Site Oficial: www.petraband.com
FONTE: WHINPLASH

Politica de downloads

E aí galera tudo bem? Estou aqui para explicar sobre como funcionarão as postagens de downloads por aqui. Eu sou contra a pirataria. Os downloads que eu colocarei aqui são de álbuns difíceis de se achar para comprar e que as vezes nem estão a venda em nosso país. Não esperem link para download de albúm do oficina g3 , Rosa de Saron ou qualquer outra banda conhecida, pois você encontra esses CDs em qualquer loja ou mesmo na internet. Apoiem os músicos evangélicos e comprem os Cds originais!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

REVIEW! Bride - Live to Die

Clássico. Esta é a palavra que melhor define “Live to Die”. Mas “clássico”, aqui, não é só pela época em que foi lançado. Interprete “clássico” referindo-se a um disco fundamental na história do white metal. Fundamental pelos 35 minutos de música aqui contidos.
Até agora eu não consigo acreditar que Dale Thompson realmente era capaz de dar agudos tão insanos e agressivos. O que dizer de Troy Thompson e Steve Osborne? Timbre de guitarras afiado, riffs precisos e pegajosos, solos cortantes, exalando feeling. Para completar ainda temos dois monstrinhos chamados Stephan Rolland e Frank Partipilo, baterista e baixista, respectivamente.
Dá raiva. Eu sou obrigado a destacar todas as faixas. Eu não conseguiria dormir tranqüilo se destacasse “In The Dark” e deixasse “Metal Might” de fora, por exemplo. Ao ouvir “Out for Blood”, corremos o risco de ficarmos perturbados por aproximadamente uma semana ou mais. Que refrão meu amigo, que refrão!
É uma obra em sentido crescente. Começa na maravilhosa “Metal Might” e culmina no clássico maior, “Heroes”. O som praticado aqui é o puro Heavy Metal oitentista, pesado, vivo, rasgado e direto.
Troy Thompson nunca faz um solo maior do que deveria. Eles estão sempre colocados no momento certo, na hora certa e agradam mais do que você espera.
Whiskey Seed tem uma pegada hard rock setentista fundida com o já citado heavy metal aqui executado, que te transportam imediatamente para aquela época. Visceral.
Depois da dilaceradora e rápida “Here Comes the Bride”, o que temos a seguir é uma daquelas músicas que viram referência eterna da banda. Num CD de músicas curtas (quatro minutos é o máximo), Heroes vem com seus sete minutos de verdadeiro delírio metálico.
Solos exaltando o heavy metal dão prazer e orgulho ao serem ouvidos. A banda toda dá o máximo e criam, possivelmente, a maior composição da história do Bride.
Acho que isso é o suficiente para se ter uma noção do que estou falando. Em suma, se você estufa o peito para dizer que é metaleiro, acha que o heavy metal é a melhor coisa que já existiu, e é fanático por obras dos anos 80, eu não sei o porque de você ainda não ter esse cd na sua coleção. Deixe Dale e seus companheiros te proporcionarem alguns momentos a mais de felicidade.

FONTE: WHINPLASH

domingo, 7 de fevereiro de 2010

BIOGRAFIA! Bride


O Bride É uma das mais importantes bandas do metal cristão des de os anos 80. Corretamente chamados de os pioneiros do heavy metal cristão. A banda começou precisamente em 1983, ainda com o nome de Matrix, mas logo após assinar com um dos maiores selos voltado para o metal cristão da época, muda o nome para Bride. O primeiro álbum foi gravado ainda com o nome Matrix, que seriam das 4 demos, que eram distribuídas em seus shows. Contudo, a banda foi ganhando atenção da cena underground, como os fanzines, inclusive tendo o apoio da maior publicação especializada em música cristã, a CCM (Contemporary Christian Music Magazine) mundialmente conhecida. Mas o start mesmo, veio com o nome Bride, em 1986, onde a banda já contava com uma estrutura musical estável, e com experiência suficiente, para embarcar na cena, que já contava com muitas bandas popularmente chamadas de white metal.
A banda fazia um som que continha as influências clássicas, tradicionais do heavy metal de bandas como Judas Priest, Iron Maiden, mostrando-se também contaminada pela cena NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal), inclusive pelo visual que também trazia essas referências. Os três primeiros álbuns foram lançados pela Refuge/Pure Metal Records: Show No Mercy, Live to Die e Silence is Madness, ambos relançados recentemente e distribuídos no Brasil. Esses são alguns dos álbuns mais reverenciados pelos fãs mais radicais (os christians headbangers), e músicas como: "Heroes", "Until The End We Rock", "Evil Dreams", "Everybody Knows My Name", "Evil That Men Do", "Show No Mercy" são apenas um dos hinos que marcaram a cena christian metal. Mas o maior clássico do Bride, é a música 'Heroes' do álbum Live to Die e para ser mais claro, seria uma espécie de "The Number of the Beast" (Iron Maiden) para os cristãos. Os irmãos Dale (vocal) e Troy (Guitar) sempre foram o sangue da banda e seus fundadores, permanecendo até hoje na banda e esses 'brothers' mantém o Bride vivo!
As mudanças no caminho da banda aconteceram de muitas formas, passando por vários selos, formações, e também seu estilo musical sofreu alterações. O Bride foi uma das bandas mantidas, logo quando a Star Song Communications comprou a Pure Metal Records, e assim lançou vários trabalhos e os grandes shows, tours, dos quais lhes renderam algumas premiações dentro da categoria rock cristão, não esquecendo os destasques especiais em revistas especializadas, sendo capa várias vezes, da revista Heaves'n Metal, um dos maiores veículos de rock cristão atual.
Após 4 anos, a banda encerra contrato com a Star Song Communications e assina com um selo independente chamado Rugged Records, que em seguida veio o álbum Drop, esse que já apresentava fortes mudanças em termos de estilos musicais, não tendo mais a veia heavy, hard, do passado. Continuando sua história, a banda passa por mais alguns selos, e atualmente trabalha de forma independente, onde já lançaram e re-lançaram vários materiais. As dificuldades não afastaram a banda do seu propósito musical maior, onde a mensagem positiva é falar de Deus para as pessoas, que é realmente o que fala mais alto na banda.
Entre as turnês da banda, um dos países alvo sempre foi o Brasil, onde já fizeram vários shows e comenta-se que é onde a banda tem mais fãs. E o que é mais real ainda, é que a banda é referência e influências para toda a cena underground cristã. A perseguição dos velhos fãs, que reclamava da direção musical da banda, que foi sempre justificada pelo o vocalista Dale Thompson, parece ter mexido com o núcleo da banda. Eles anunciaram que o seu novo álbum This Is It estava bastante pesado, e que tinha um toque do último álbum, Snakes in the Playground de 1992, que é considerado um dos melhores álbuns da banda. É desse álbum que tem duas músicas que sempre esteve nos setlist da banda, "Would You Die For Me" e "Psychedelic Super Jesus", totalmente invadida pelo público nos shows.
Em Novembro de 2006, a banda fez sua turne pelo Brasil, incluindo a cidade de Curitiba pela segunda vez na história da banda (a primeira vez foi em novembro de 2001), show este que foi considerado pela própria banda um dos melhores já feitos. Neste mesmo ano houve vários boatos que a banda acabaria, mais tudo não passou de boatos. Numa entrevista, cedida ao jornalista Sander Brown, o próprio Dale disse: "Não, o Bride não está acabando, Skin for Skin é o nosso mais recente CD e está realmente incrível. Sentimos que podemos igualmente escrever melhores canções e gravar melhores performances no próximo CD. Esperamos gravar pelos próximos anos. Partimos esta semana para a Alemanha. E nos apresentaremos no Cornerstone America’s premier hard rock festival em junho." Atualmente a banda lançou o album Tsar Bomba (2009), com a volta de Steve na guitarra base.
Integrantes Atuais
Dale Thompson - vocal (1983 - atualmente)
Troy Thompson - guitarra (1983 - atualmente)
G.D Watts - baixo (2009 - atualmente)
Jerry McBroom - bateria (1991 - 1998, atualmente)
[editar] Ex Integrantes
Steve Osborne - guitarra (1986 - 1989)
Scott Hall - baixo (1986 - 1990)
Stephen Rolland - bateria (1986 - 1990)
Rick Foley - baixo (1991 - 1994)
Steve Curtsinger - baixo (1995 - 1998)
Michael Loy - bateria (1991 - 2005) (2009
Lilan Miller - bateria (2006 - 2008)
Alex Thompsom - bateria (2005 - 2006)
Lawrence Bishop - baixo (1999 - 2009)
Discografia ( estúdio ):

REVIEW! Narnia - Enter the Gate


Lançado primeiramente no Japão, em março/2006 e no mês seguinte na Europa, “Enter de Gate” é um disco atípico. Por mais que os integrantes tenham dito antes do lançamento que seria o trabalho mais pesado do Narnia, este é justamente o trabalho mais progressivo e com as melhores “lentas” já compostas por eles, como por exemplo, “Take me home” e “The Man from Nazareth”, que roubam a cena do disco, por soarem diferentes de tudo que o grupo já gravou.
Mas antes das influências de progressivo, na primeira faixa, “Into The Game”, que está no topo em rádios da Europa, caminham pelo hard/metal ao estilo Audiovision (outro projeto de Rivel). Também trilham pelo power metal em “People of the bloodred cross”, rica em riffs e backing vocals muito bons. Ainda destaco “Enter the Gate”, que traz uma levada diferenciada e “Aiming Higher”, que tem uma introdução que lembra bastante a música “Long Live the King”.
“Enter the Gate” vem recheado de boas composições, bom gosto e agressividade na medida certa, porém, não existem aqueles milhares de riffs espalhados pelo disco como nos dois primeiros álbuns, nem soa com a atmosfera neoclássica que consagrou a banda no “Long Live The King”. O que ouvirmos agora é o resultado das diversas influências dos integrantes, dando lugar ao próprio estilo do Narnia.
O ambiente criado pelos teclados é original e deliciosa de se ouvir em algumas introduções, como na música “Show all the world” e nos pianos de “The Man from Nazareth”. Nas guitarras, Carljohan Grimmark continua se distanciando de suas influências de Malmsteen, mas impondo sua peculiaridade com seus solos impossíveis. Andreas Olsson, baixista, tem uma atuação discreta, e na bateria, Andreas Johansson, é bastante técnico em seu instrumento. Christian Rivel nos vocais dispensa maiores comentários. Seu ponto positivo foi não explorar os agudos, onde algumas vezes soa forçado. Mats Levén (ex-Malmsteen, At Vance) participa como convidado nas vozes de apoio.
Com nove músicas que exploram diferentes ambientes, Narnia consegue trazer mais um ótimo disco, sem se distanciar de suas características. O trabalho não chama a atenção na primeira audição, por isso, ouça bastante antes de opinar e provavelmente você irá concordar comigo. Long Live The King!
FONTE: WHINPLASH

REVIEW! Narnia - Course of a Generation


Bom... A vaga atrás do microfone foi preenchida por um uruguaio que cresceu no Rio de Janeiro, mas que afortunadamente vinha morando na Suécia desde sua adolescência, e que responde pelo nome Germán Pascual (Mind´s Eye, Mendez). Mas não pense que as mudanças acabam por aí... Tudo no novo trabalho, "Course Of A Generation", soa diferente e, dirão alguns, melhor do que era proposto no passado.
A maior diferença está no grau de distorção que o Narnia está fazendo uso. Obviamente as melodias estão lá, mas entrelaçadas a bases inesperadamente tão mais pesadas que resultam em uma agressividade que pegará os desavisados de surpresa. Neste sentido, novamente Grimmark consegue elaborar um excelente trabalho com as guitarras, em especial os solos arrasadores – atentem para a épica "One Way To Freedom", por exemplo.
Quanto às vozes, aquele padrão mais agudo, típico do Narnia, também foi deixado de lado. Pascual opta por cantar em tons mais graves, algo rasgado, e em várias ocasiões até remete ao sempre muito bom Ronnie J. Dio, e toda a emoção que transmite se adaptou completamente na nova linha musical do Narnia. E o grupo preparou inúmeras canções interessantes, como "When The Stars Are Falling", com um contrabaixo e melodias realmente bonitas; ou "Armageddon", com alguns riffs que beiram a música extrema (!!!); e ainda a derradeira e cheia de variações "Behind The Curtain".
Todas as mudanças também se estendem à ilustração da capa, que é a primeira da discografia que não apresenta a imagem do Leão, e que inclusive também possui laços com nosso país, pois foi preparada pelo web designer brasileiro Carlos Barbosa (Art Side Design), que já assinou obras para artistas como Edu Falaschi, Almah, Ill Niño e Oficina G3.
De conteúdo bastante positivo, as letras estão abertas a várias interpretações e até mesmo o intolerante público às crenças cristãs não terá motivos para reclamar. E, mesmo que se distinga do que estamos acostumados a escutar em termos de Narnia, vale citar que sua nova orientação musical não foge da proposta que tantas outras bandas do Power Metal oferecem. Assim sendo, aqueles que apreciam Masterplan, Kamelot ou At Vance encontrarão uma infinidade de bons momentos em "Course Of A Generation".

Contato:http://www.narniaworld.com/http://www.myspace.com/narniaofficial

Formação:German Pascual - vozCarl Johan Grimmark - guitarra e tecladosAndreas Passmark - baixoAndreas Johansson - bateria
Narnia - Course Of A Generation(2009 / Massacre Records – importado)
01. Sail Around The World02. When The Stars Are Falling03. Curse Of A Generation04. Scared05. Kings Will Come06. Rain07. Armageddon08. One Way To Freedom09. Miles Away10. Behind The Curtain

FONTE: WHINPLASH

REVIEW! Oficina g3 DDG


O ano era 2008. Rockeiros, cristãos ou não, aguardavam ansiosamente o maior dos lançamentos. Fragmentos de informações corriam pela net. Trechos das músicas, esboços da capa, declarações sobre este ser o melhor álbum. Além, claro, da entrada do novo vocalista. E, depois da larga espera, eis que surge o Depois da Guerra. O OFICINA G3, composto por Juninho Afram (guitarra), Duca Tambasco (baixo), Jean Carllos (teclado), além do citado novo vocalista Mauro Henrique, e ainda os colaboradores Celso “Tapetinho” Machado (guitarra base) e Alexandre Aposan (bateria), dão luz ao seu trabalho absoluto. Pode então surgir a pergunta: “será este o melhor, mesmo?”
A resposta está no próprio CD. Lançado pela MK Publicitá, o impacto já é causado ao se observar a capa. Um ambiente desolado, pós-guerra, uma cidade em ruínas, vazia, onde, bem no meio, surge uma rosa, simbolizando a esperança em Deus, de que o futuro será melhor. A guerra é sem dúvida um tema forte e recorrente, e o G3 explora bem o assunto. Ao se colocar o álbum pra tocar, a primeira faixa que se escuta é a introdução, nomeada “D.A.G.” (que significa Durante a Guerra). Sons de um tiroteio distante, um alarme, e o teclado do Jean dando um tom melancólico ao cenário onde somos imersos. Então, um riff de guitarra começa a ser executado, e logo passamos a grande “Meus Próprios Meios”. Pesada, forte, empolgante, esta é uma das faixas mais grudentas do álbum. Cantada maravilhosamente por Mauro Henrique, ela fica na nossa mente ribombando. Ela tem um quê de metalcore com metal progressivo (uma constante do álbum), bem percebido por elementos como os backs guturais do Jean, além dos backs melódicos de Juninho. A bateria alucinante, os riffs pesados, as quebradas de ritmo (parece até que o cd arranhou), está tudo ali. E uma excelente letra que nos previne a confiar nossos caminhos ao Pai. E é só o começo.
Logo em seguida, recebemos a 3ª faixa, “Eu Sou”. Aqui, vemos um metal mais cadenciado, mostrando mais um excelente desempenho da banda como um todo. Falando sobre a magnitude de Deus, o grande Eu Sou, essa música é um deleite aos ouvidos, desde os excelentes solos até o desempenho claramente inquestionável do Mauro. Isto é OFICINA G3. E ainda é o começo. Pra alegria geral, temos então “Meus Passos”. Aqui, as citadas influências de metal moderno à lá MUDVAYNE são logo percebidas. A pegada moderna, o peso, logo de cara já é um convite ao bate-cabeça. O vocal já entra avassalador, detonando, e vemos de novo o excelente back gutural que Jean Carllos tão bem faz. Tudo encaixado perfeitamente, com a bateria precisa do Aposan e o baixo poderoso do Duca dando pulso a esta faixa. Só ouvindo você pode ter idéia do quanto empolgante é ela, o quanto precisa nas quebradas de tempo, paradas, e no alucinante refrão. Liricamente inspirada na passagem escrita pelo apóstolo Paulo, acho que ele também ia banguear nesse show...
A primeira balada vem, “Continuar”. Falando sobre a luta diária das pessoas para viver corretamente e manter a fé, gera imediata identificação nas pessoas que não levam a vida na moleza. Logicamente, é uma música muito bonita, acima da média, onde destaco a performance vocal de Mauro junto aos backs coletivos (lembram DREAM THEATER), e uma parte realmente bela, que é o pré-solo, além do solo propriamente dito. É uma música muito inspirada, e os manos dos grupos de louvor bem que poderiam tocá-la em suas igrejas. Fica a dica. A batalha continua na faixa “De Joelhos”. Numa seqüência de slaps no baixo do Duca, e riffs de muita classe do mestre Afram, sentimos logo que vem porrada por aí. Essa faixa fala das batalhas do cristão, onde Jesus é o general, e sempre vence pelos que têm fé. Essa banda é de uma exatidão nos som, que parece que são um só. A tendência a ser cada vez mais ativo de Jean Carllos é bem evidente aqui. Seu teclado dá o tom da música, climatiza e determina, preparando o terreno pra parte final, uma marcha de guerra rápida, uma sacada genial dos caras.
A segunda balada, sétima faixa do DDG, é “Tua Mão”. Gentilmente cedida pelos companheiros da LC9, é lindíssima, sublime. Dramática desde o início, de um feeling ímpar, demonstrado por uma letra de entrega à Deus, somados ao desempenho superior de todos os integrantes, é uma balada rock clássica, porém atual, que leva muito marmanjo às lágrimas. Perfeita em sua magnitude, não há muito mais a dizer, exceto que você tem que ouvi-la simplesmente, e se deliciar com tamanho banquete.
Uma das faixas mais significativas em relação ao tema bélico do álbum, “Muros” é também uma das melhores músicas até então. Falando, com muita coragem e atitude, sobre a freqüente desunião entre o povo evangélico, o câncer que separa um povo que deveria lutar pela mesma coisa, mas ao invés disto se preocupa com suas próprias vontades. Dá pra perceber a influência do Dream Theater logo no início, indo até a subida monumental que a música toma, quando o vocal entra e dá a sentença. É pedrada, tijolo na orelha, peso-pesado, com muito virtuosismo o que se vê aqui. Bateria alucinante, teclado emocionante, baixo destruidor, é um mix vitorioso. E o fim parece trilha de vídeo-game... Não é pra qualquer um compor algo assim. A faixa título, “Depois da Guerra (D.A.G.)”, entra sem aviso, seguindo o ritmo pesado, e completando o tema da tola desunião abordado em “Muros”. É outra faixa de muito peso, onde Juninho Afram divide os vocais com Mauro Henrique. Mantém um ritmo forte por toda a extensão da música, com a combinação de virtuosismo e feeling já testificada ao longo do álbum. Cabe salientar que esta música é a linha de divisão temática do cd, pois a partir dela a guerra (primeira parte) acaba, e o período de paz (segunda parte) começa.
A faixa 10, “A Ele”, é uma balada power metal. É profundamente devocional, de louvor à Deus mesmo. Juninho também divide os vocais com Mauro nesta, e o tom desta música já é mais pacífico, de acordo com a temática. Mesmo como balada, é nítida a habilidade da banda, e é notável a crescente perícia de Jean Carllos nos teclados. Esta é também a primeira música de trabalho do Depois da Guerra, e ganhará inclusive vídeo-clipe. “Incondicional” é uma tradução da música “I Tried to Change”, composição da banda anterior do Mauro, a FULLRANGE. Bonita, traz um conteúdo evangelístico sincero, inteligente, um clima de alegria, nos faz sentir vitoriosos por estar aos pés do Senhor. Violões são presentes, na medida, guitarras típicas, mais uma música pros grupos de louvor de plantão. Além, é claro, do Mauro confirmando as expectativas, tirando todos os receios sobre sua entrada na banda.
Duas baladas depois, o peso volta. “Obediência” traz muita progressividade, um clima grandioso. Uma seqüência de convenções de guitarra e teclado, uma cozinha baixo/bateria pra ninguém botar defeito. As velhas e boas quebradas de ritmo que todos viajamos estão lá, na hora certa, os solos e convenções, em grande número, e o vocal indispensável de MH, o tempero final desse prato. Quem ouviu o álbum até aqui, e com certeza não pulou nenhuma faixa, não perdeu por esperar. A 1ª das 3 músicas em inglês do cd: “Better”. Eleita por muitos (eu, inclusive), como a melhor faixa do DDG. Ela já se inicia com peso, Aposan espancando a bateria e Juninho sua guitarra, ao passo em que Mauro começa a cantar, num inglês bem limpo, Duca marcando o peso no baixo e Jean no teclado. Daí já sentimos a força, o que virá a seguir. Simplesmente um dos melhores refrões que já vi na vida. O refrão desta música é tão perfeito, tão emocionante, que merece ser destrinchado em seus pormenores, ouvido e re-ouvido. Mauro eleva o tom às alturas, e, ao fundo, percebemos o vocal gutural do Jean, ao mesmo tempo, um enlace arrepiante, uma combinação perfeita. A música segue destruidora, e felizmente ela é a maior do CD, pois temos mais convenções, um solo mais extenso e precisamente encaixado, junto ao vocal perfeitamente confundível com o de um nativo americano. Todas as subidas de tom, o virtuosismo e o feeling digno de final de filme de ação estão sintetizados aqui. E o final, ah, o final, é de chorar. É inacreditável, a levada que os caras aplicaram aqui, o grito final do Mauro, o timbre que o Jean lançou, a batida da tríade guitarra/baixo/bateria. Arrepia até os cabelos do nariz! Podia mandar pra Hollywood...
Depois da obra-prima, podemos descansar ao som do cover de “People Get Ready” música composta pelo cantor americano CURTYS MAYFIELD. Bastante conhecida nos EUA, tem uma excelente versão aqui. Uma faixa muito legal, tranqüila, onde por sinal Celso Machado tocou guitarra. E muito bem, diga-se de passagem. Por fim, vem “Unconditional”, versão em inglês de “Incondicional”. É igual à sua irmã, a faixa 11, logo os mesmos comentários aplicados à ela cabem aqui, excetuando a diferença lingüística, onde não se vê nenhum prejuízo, já que a pronúncia do inglês de Mauro Henrique é muito boa.
Cada um tem o direito de ter sua própria opinião, mas não há muitos argumentos possíveis para contestar o simples fato de que este álbum Depois de Guerra é, até então, a obra máxima do OFICINA G3, seu trabalho absoluto. Não consigo ver um defeito neste cd, superou todas as expectativas, valeu cada minuto de espera. Um testamento de sua inigualável qualidade é o estouro de vendas que ele é, cada remessa é esgotada em poucos dias. Um tributo ao amor infinito de Deus, um presente aos leais fãs, uma obra artística ímpar. É rock e metal em estado puro, de graça. Quem nunca ouviu, vai ouvir. E Depois da Guerra, saberemos que virá coisa ainda melhor. Deus abençoe sempre o OFICINA G3.
Formação:Juninho Afram - guitarra solo)Mauro Henrique - vocalDuca Tambasco - baixoJean Carllos: - tecladoCelso Machado - guitarra baseAlexandre Aposan - bateria
Depois da Guerra – Oficina G3(2008/ MK Publicitá)O ano era 2008. Rockeiros, cristãos ou não, aguardavam ansiosamente o maior dos lançamentos. Fragmentos de informações corriam pela net. Trechos das músicas, esboços da capa, declarações sobre este ser o melhor álbum. Além, claro, da entrada do novo vocalista. E, depois da larga espera, eis que surge o Depois da Guerra. O OFICINA G3, composto por Juninho Afram (guitarra), Duca Tambasco (baixo), Jean Carllos (teclado), além do citado novo vocalista Mauro Henrique, e ainda os colaboradores Celso “Tapetinho” Machado (guitarra base) e Alexandre Aposan (bateria), dão luz ao seu trabalho absoluto. Pode então surgir a pergunta: “será este o melhor, mesmo?”
A resposta está no próprio CD. Lançado pela MK Publicitá, o impacto já é causado ao se observar a capa. Um ambiente desolado, pós-guerra, uma cidade em ruínas, vazia, onde, bem no meio, surge uma rosa, simbolizando a esperança em Deus, de que o futuro será melhor. A guerra é sem dúvida um tema forte e recorrente, e o G3 explora bem o assunto. Ao se colocar o álbum pra tocar, a primeira faixa que se escuta é a introdução, nomeada “D.A.G.” (que significa Durante a Guerra). Sons de um tiroteio distante, um alarme, e o teclado do Jean dando um tom melancólico ao cenário onde somos imersos. Então, um riff de guitarra começa a ser executado, e logo passamos a grande “Meus Próprios Meios”. Pesada, forte, empolgante, esta é uma das faixas mais grudentas do álbum. Cantada maravilhosamente por Mauro Henrique, ela fica na nossa mente ribombando. Ela tem um quê de metalcore com metal progressivo (uma constante do álbum), bem percebido por elementos como os backs guturais do Jean, além dos backs melódicos de Juninho. A bateria alucinante, os riffs pesados, as quebradas de ritmo (parece até que o cd arranhou), está tudo ali. E uma excelente letra que nos previne a confiar nossos caminhos ao Pai. E é só o começo.
Logo em seguida, recebemos a 3ª faixa, “Eu Sou”. Aqui, vemos um metal mais cadenciado, mostrando mais um excelente desempenho da banda como um todo. Falando sobre a magnitude de Deus, o grande Eu Sou, essa música é um deleite aos ouvidos, desde os excelentes solos até o desempenho claramente inquestionável do Mauro. Isto é OFICINA G3. E ainda é o começo. Pra alegria geral, temos então “Meus Passos”. Aqui, as citadas influências de metal moderno à lá MUDVAYNE são logo percebidas. A pegada moderna, o peso, logo de cara já é um convite ao bate-cabeça. O vocal já entra avassalador, detonando, e vemos de novo o excelente back gutural que Jean Carllos tão bem faz. Tudo encaixado perfeitamente, com a bateria precisa do Aposan e o baixo poderoso do Duca dando pulso a esta faixa. Só ouvindo você pode ter idéia do quanto empolgante é ela, o quanto precisa nas quebradas de tempo, paradas, e no alucinante refrão. Liricamente inspirada na passagem escrita pelo apóstolo Paulo, acho que ele também ia banguear nesse show...
A primeira balada vem, “Continuar”. Falando sobre a luta diária das pessoas para viver corretamente e manter a fé, gera imediata identificação nas pessoas que não levam a vida na moleza. Logicamente, é uma música muito bonita, acima da média, onde destaco a performance vocal de Mauro junto aos backs coletivos (lembram DREAM THEATER), e uma parte realmente bela, que é o pré-solo, além do solo propriamente dito. É uma música muito inspirada, e os manos dos grupos de louvor bem que poderiam tocá-la em suas igrejas. Fica a dica. A batalha continua na faixa “De Joelhos”. Numa seqüência de slaps no baixo do Duca, e riffs de muita classe do mestre Afram, sentimos logo que vem porrada por aí. Essa faixa fala das batalhas do cristão, onde Jesus é o general, e sempre vence pelos que têm fé. Essa banda é de uma exatidão nos som, que parece que são um só. A tendência a ser cada vez mais ativo de Jean Carllos é bem evidente aqui. Seu teclado dá o tom da música, climatiza e determina, preparando o terreno pra parte final, uma marcha de guerra rápida, uma sacada genial dos caras.
A segunda balada, sétima faixa do DDG, é “Tua Mão”. Gentilmente cedida pelos companheiros da LC9, é lindíssima, sublime. Dramática desde o início, de um feeling ímpar, demonstrado por uma letra de entrega à Deus, somados ao desempenho superior de todos os integrantes, é uma balada rock clássica, porém atual, que leva muito marmanjo às lágrimas. Perfeita em sua magnitude, não há muito mais a dizer, exceto que você tem que ouvi-la simplesmente, e se deliciar com tamanho banquete.
Uma das faixas mais significativas em relação ao tema bélico do álbum, “Muros” é também uma das melhores músicas até então. Falando, com muita coragem e atitude, sobre a freqüente desunião entre o povo evangélico, o câncer que separa um povo que deveria lutar pela mesma coisa, mas ao invés disto se preocupa com suas próprias vontades. Dá pra perceber a influência do Dream Theater logo no início, indo até a subida monumental que a música toma, quando o vocal entra e dá a sentença. É pedrada, tijolo na orelha, peso-pesado, com muito virtuosismo o que se vê aqui. Bateria alucinante, teclado emocionante, baixo destruidor, é um mix vitorioso. E o fim parece trilha de vídeo-game... Não é pra qualquer um compor algo assim. A faixa título, “Depois da Guerra (D.A.G.)”, entra sem aviso, seguindo o ritmo pesado, e completando o tema da tola desunião abordado em “Muros”. É outra faixa de muito peso, onde Juninho Afram divide os vocais com Mauro Henrique. Mantém um ritmo forte por toda a extensão da música, com a combinação de virtuosismo e feeling já testificada ao longo do álbum. Cabe salientar que esta música é a linha de divisão temática do cd, pois a partir dela a guerra (primeira parte) acaba, e o período de paz (segunda parte) começa.
A faixa 10, “A Ele”, é uma balada power metal. É profundamente devocional, de louvor à Deus mesmo. Juninho também divide os vocais com Mauro nesta, e o tom desta música já é mais pacífico, de acordo com a temática. Mesmo como balada, é nítida a habilidade da banda, e é notável a crescente perícia de Jean Carllos nos teclados. Esta é também a primeira música de trabalho do Depois da Guerra, e ganhará inclusive vídeo-clipe. “Incondicional” é uma tradução da música “I Tried to Change”, composição da banda anterior do Mauro, a FULLRANGE. Bonita, traz um conteúdo evangelístico sincero, inteligente, um clima de alegria, nos faz sentir vitoriosos por estar aos pés do Senhor. Violões são presentes, na medida, guitarras típicas, mais uma música pros grupos de louvor de plantão. Além, é claro, do Mauro confirmando as expectativas, tirando todos os receios sobre sua entrada na banda.
Duas baladas depois, o peso volta. “Obediência” traz muita progressividade, um clima grandioso. Uma seqüência de convenções de guitarra e teclado, uma cozinha baixo/bateria pra ninguém botar defeito. As velhas e boas quebradas de ritmo que todos viajamos estão lá, na hora certa, os solos e convenções, em grande número, e o vocal indispensável de MH, o tempero final desse prato. Quem ouviu o álbum até aqui, e com certeza não pulou nenhuma faixa, não perdeu por esperar. A 1ª das 3 músicas em inglês do cd: “Better”. Eleita por muitos (eu, inclusive), como a melhor faixa do DDG. Ela já se inicia com peso, Aposan espancando a bateria e Juninho sua guitarra, ao passo em que Mauro começa a cantar, num inglês bem limpo, Duca marcando o peso no baixo e Jean no teclado. Daí já sentimos a força, o que virá a seguir. Simplesmente um dos melhores refrões que já vi na vida. O refrão desta música é tão perfeito, tão emocionante, que merece ser destrinchado em seus pormenores, ouvido e re-ouvido. Mauro eleva o tom às alturas, e, ao fundo, percebemos o vocal gutural do Jean, ao mesmo tempo, um enlace arrepiante, uma combinação perfeita. A música segue destruidora, e felizmente ela é a maior do CD, pois temos mais convenções, um solo mais extenso e precisamente encaixado, junto ao vocal perfeitamente confundível com o de um nativo americano. Todas as subidas de tom, o virtuosismo e o feeling digno de final de filme de ação estão sintetizados aqui. E o final, ah, o final, é de chorar. É inacreditável, a levada que os caras aplicaram aqui, o grito final do Mauro, o timbre que o Jean lançou, a batida da tríade guitarra/baixo/bateria. Arrepia até os cabelos do nariz! Podia mandar pra Hollywood...
Depois da obra-prima, podemos descansar ao som do cover de “People Get Ready” música composta pelo cantor americano CURTYS MAYFIELD. Bastante conhecida nos EUA, tem uma excelente versão aqui. Uma faixa muito legal, tranqüila, onde por sinal Celso Machado tocou guitarra. E muito bem, diga-se de passagem. Por fim, vem “Unconditional”, versão em inglês de “Incondicional”. É igual à sua irmã, a faixa 11, logo os mesmos comentários aplicados à ela cabem aqui, excetuando a diferença lingüística, onde não se vê nenhum prejuízo, já que a pronúncia do inglês de Mauro Henrique é muito boa.
Cada um tem o direito de ter sua própria opinião, mas não há muitos argumentos possíveis para contestar o simples fato de que este álbum Depois de Guerra é, até então, a obra máxima do OFICINA G3, seu trabalho absoluto. Não consigo ver um defeito neste cd, superou todas as expectativas, valeu cada minuto de espera. Um testamento de sua inigualável qualidade é o estouro de vendas que ele é, cada remessa é esgotada em poucos dias. Um tributo ao amor infinito de Deus, um presente aos leais fãs, uma obra artística ímpar. É rock e metal em estado puro, de graça. Quem nunca ouviu, vai ouvir. E Depois da Guerra, saberemos que virá coisa ainda melhor. Deus abençoe sempre o OFICINA G3.
Formação:Juninho Afram - guitarra solo)Mauro Henrique - vocalDuca Tambasco - baixoJean Carllos: - tecladoCelso Machado - guitarra baseAlexandre Aposan - bateria
Depois da Guerra – Oficina G3(2008/ MK Publicitá)
FONTE: WHINPLASH (USUÁRIO)

G3 vence Grammy!!!

Foram três indicações seguidas na categoria “Melhor Álbum Cristão em Língua Portuguesa”: “Além Do Que Os Olhos Podem Ver”, “Elektracustika” e, finalmente, “Depois da Guerra”. E justamente o álbum mais pesado do G3 foi o responsável por trazer o prêmio do Grammy Latino para São Paulo.
Juninho, Jean, Duca, Mauro, Celso e Aposan receberam o gramofone dourado na cerimônia no Mandalay Bay Events Center em Las Vegas, na última quinta (05/nov). Juninho expressou o sentimento do grupo: “Quero dizer que estamos muito felizes, este prêmio representa muita coisa para nós. E queremos repartir e agradecer todos os membros da Academia, a nossos familiares, amigos, todos aqueles que acreditam no nosso trabalho, a nossa gravadora MK Music. E que tudo isso aqui possa ser motivo de alegria também para toda a galera do Brasil que está assistindo. Dios Bendiga (Deus Abençoe) a todos”.

FONTE: WHINPLASH

REVIEW! Shadow Gallery - Legacy


Não é preciso mais de uma faixa - e pode escolher qualquer uma das seis - para ver que o Shadow Gallery mudou. Em “Legacy”, o grupo alivia o seu som, tira um pouco o peso das guitarras e passa para um hard rock progressivo, que em alguns momentos nem chegam a figurar dentro do estilo hard.
O disco, de mais de setenta minutos de duração, mostra uma banda mais madura, com seus músicos trabalhando mais um para o outro e menos para si próprios. Isso, obviamente, reflete nas composições, que ganham excelentes arranjos, com os instrumentistas aparecendo mais ligados em boa parte do tempo e seguindo uma mesma direção, ao invés de se separarem para fins individuais. Na verdade, essa questão de conjunto sempre foi bem trabalhada pelo Shadow Gallery. Porém, em “Legacy”, isso se torna mais visível, ou audível, como queiram.
A primeira faixa, “Cliffhanger 2”, é dividida em duas partes. Na primeira, “Hang On”, fica clara a nova tendência do grupo. Já na segunda, “The Crusher”, também podemos detectar mudanças, mas ao mesmo tempo, notamos certos resquícios do antigo Shadow Gallery. Na seqüência, temos “Destination Unknown” e “Colors”, músicas mais lentas que vão totalmente para o lado do rock progressivo e primam por melodias marcantes, sejam elas de vocal, guitarra, teclado, etc. Também há um bom trabalho na parte rítmica, porém, não me parece ser esse o principal alvo da banda.
“Society Of The Mind” e “Legacy” são composições mais pesadas, com as guitarras mostrando o ‘caminho’ a ser seguido. Mesmo assim, teclados e vocais dão uma certa aliviada no forte ritmo ditado por baixo, guitarra e bateria.
O disco fecha com a épica “First Light”, de mais de trinta e quatro minutos. Até os vinte e três minutos, temos um hard progressivo intenso, com muitas variações e grandes interlúdios instrumentais. Depois disso, são seis minutos de mais um ‘mistério’, entre os tantos já criados pelo Shadow Gallery, que só a banda sabe o porquê e cada um dos fãs compreende e interpreta à sua maneira. Nos cinco minutos restantes, vem um instrumental sensacional, bem lento e que fecha o álbum com chave de ouro.
Como destaque, o crescimento de Gary Wehrkamp dentro do grupo. Nem da formação original ele fazia parte. Neste novo álbum, além de ter sido, entre os membros, o que mais trabalhou na excelente produção, Gary se manteve como o principal compositor, ao lado de Carl Cadden-James.
Melhor que o terceiro álbum, “Tyranny”, vai ser difícil aparecer, não só na discografia do Shadow Gallery, como também nos discos de outras bandas que fazem um progressivo mais pesado. No entanto, “Legacy” é mais um trabalho sensacional desses americanos. Surpreendente e emocionante do início ao fim.
Mike Baker (Vocais & Backing Vocals)Carl Cadden-James (Baixo, Vocais & Flauta)Brendt Allman (Guitarras, Violão, Vocais & Teclado em “Society Of The Mind”)Gary Wehrkamp (Guitarras, Teclados, Vocais & Baixo)Chris Ingles (Teclados)Joe Nevolo (Bateria).
FONTE: WHINPLASH